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Uma questão de ponto de vista

Os brasileiros, geralmente, se preocupam em acordar de manhã sob o som de interpretações, seja do cancioneiro gaúcho ou sertanejo que lhes causam alegria e satisfação ao acordar.
Eu sou vidrado em notícias. Mas não nas notícias que falam sobre mortes, acidentes, prisões de traficantes e coisas desse gênero. Aliás, essas notícias só contribuem para baixar o astral da gente, não é? Então, eu gosto de estar ligado em informações que me levem ao meu próprio crescimento, sobre a evolução dos mercados, das brigas de governos internacionais por causa das suas balanças de pagamento.
Esses fatos me informam se se estamos evoluindo, ou não, se o Governo está realmente tentando resolver nossos problemas, ou está nos enrolando em cima de fatos que são comuns numa economia internacional para favorecer o mercado.
Nas últimas décadas, nos foram trazidos fatos esporádicos e irrelevantes de situações que favorecem ou não o Brasil em relação ao mundo. Sem relevância, no entanto. Não houve divulgação de que todas as propostas que o Brasil apresentou na reunião em prol da conservação do meio ambiente mundial realizada na Espanha não foram acatadas.
Isso é ruim. Estamos apenas fazendo o que todos os políticos querem que façamos, isto é: nos mantermos na ignorância do que realmente acontece enquanto eles continuam se locupletando nos cargos públicos.
O Brasil, está num momento de euforia muito grande em razão das exportações de produtos agropecuários e industriais mesmo que essa situação tenha elevado significativamente os preços desses produtos essenciais.
Aqui no Estado, chamou a atenção a declaração do nosso Governador quando apresentou as modificações do plano de carreira dos professores e funcionários de responsabilidade do executivo.
Afirmou convictamente o Governador, que ele não foi eleito por sindicatos e organizações de funcionários públicos. Que foi eleito pela maioria dos gaúchos e, por isso, foi eleito para fazer as reformas que ele achava necessárias. Uma questão de ponto de vista e aproveitamento da nossa ignorância.
Fica a dúvida: Será que não foi eleito pela promessa de voltar a pagar os salários dos funcionários em dia?
No mundo dos negócios, as empresas analisadoras de crédito elevaram o nível do Brasil na garantia de pagamentos internacionais. Está muito longe ainda dos índices que obtivemos há tempos atrás, mas, já é algo bom.
Estamos terminando este ano. Não sei se o Governador vai conseguir aprovar seu projeto apesar de modificado. O que sei, realmente, é que ele não vai reduzir nem o custo político, nem o custo legislativo e nem o custo judiciário para aliviar as despesas correntes do Estado.
Então, gente. Não adianta ficarmos brigando e discutindo por causa de coisas fúteis como é o futebol, ou por coisas que envolvem diversas opiniões como religião e política.
Afinal, agora, com os políticos que elegemos ou não, com os times que torcemos que levantaram taças ou não, com salários em dia ou não, chegamos ao Natal.
Natal é um tempo de alegria e esta semana, é decisiva para que decretemos, a nós mesmos, que é muito melhor sermos felizes agora e no ano de 2020 com a esperança de tempos melhores.

Até o ano que vem.

Renan Alberto Moroni

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