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Precisamos deter a corrupção

Atingimos o limite e estamos começando a curva descendente da Covid-19. Ao chegarmos próximos a 0,6% de mortes sobre o total da população brasileira estamos atingindo o limite. Começa haver, agora, uma recuperação da esperança e da retomada da normalidade na economia.
A calamidade serviu muito para a conscientização de todas as pessoas sobre o “cuidar de si mesmo para cuidar do seu próximo e, por fim, da humanidade toda”. A partir de agora, é necessário também que os governantes do mundo comecem a repensar suas atitudes em relação aos outros povos, sejam eles mais ricos, iguais, mais pobres ou miseráveis.
Temos que contar com todos e o mundo terá que auxiliar o mundo. Está terminando essa guerra que poderia ser a III Guerra Mundial. Entre mortos, feridos e falidos o percentual não mudou em nada das situações ocorridas em tempos passados, desde a queda de grandes impérios anteriores à era cristã, até o final da II Guerra Mundial, em 1945. A história nos conta que sempre houve momentos de grande euforia econômica seguidas por uma espécie de caos. Depois disso vinha a retomada já com novas regras fazendo com que tudo se recuperasse aos poucos.
Maltus, 1803, por exemplo, previa que os humanos morreriam de fome porque a população cresceria muito mais do que a produção de alimentos para atendê-los. Isso foi superado. Nessa época não conhecia ele o conceito da produtividade e da ciência que otimizou a produção desses bens.
Engels, na mesma época, entretanto, continua atual ao afirmar que quanto menor for o salário, maior será o percentual dele gasto em alimentação e, quanto maior o salário, maior será o gasto em luxo e conforto.
Carlos Gide, por sua vez, afirmou que economicamente o progresso da economia consiste em consumir o mais possível, destruindo o menos possível e que o padrão de vida de um povo identifica-se pelo volume de necessidades que o satisfaz, isto é: com melhor padrão de vida qualificará mais os produtos que consome.
De 2008 para cá, perdemos muitas dessas conquistas e é desejo de todos recuperá-las. Para isso, neste momento, o mundo precisa dos seus governantes mais do que tudo, porque eles terão nas mãos o progresso dos seus povos e do mundo inteiro.
Está nas mãos dos governos gerar mais postos de trabalho a partir de investimentos públicos para que a iniciativa privada consiga, atrelada a esses investimentos, contratar mais mão de obra e melhorar o padrão de vida das suas populações.
Não será agora, com as reformas tributárias propostas e que penalizarão ainda mais as populações mais pobres, que se resolverão os problemas de caixa dos estados e da nação.
Os políticos terão que abrir mais espaço aos técnicos formados, aqui, no Brasil, por nossas universidades e não para técnicos formados e pós graduados em outros mundos e que chegam aqui sem conhecer o Brasil e seu povo tomando medidas que nunca couberam dentro do nosso espaço e só auxiliaram o setor financeiro.
E, finalmente, a segurança do país que precisa deter, por qualquer meio, a corrupção ainda existente e solta por aí.

Renan Alberto Moroni

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