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Aposentados, o grande mercado do futuro

Meu pensamento econômico continua divergindo das políticas públicas ortodoxas praticada sob o comando desses “estrangeiros” por formação. É muito simples entender o porquê: ou eles cursaram economia no exterior ou se pós-graduaram lá.
Para ao Brasil, isso não serve porque não conhecem economicamente o Brasil real, a realidade de vida do seu povo e nem a pobreza tanto financeira como cultural que assola a grande maioria dos brasileiros. As medidas econômicas que tomam nunca têm continuidade e logo são abandonadas o que gera grandes gastos à União e afeta principalmente a segurança aos possíveis investidores internacionais porque a qualquer momento pode haver mudanças nas regras tomadas unilateralmente.
Também, e inadvertidamente pela incompetência administrativa desses “estrangeiros” e dos políticos brasileiros imbecis e incompetentes, acabam também atingindo os verdadeiros e potenciais consumidores, que vão se afastando cada vez mais da sua origem e nenhum desses “administradores” está se dando conta. Uma região, ou um município quando se propõe a estudar seus costumes e seus potenciais, deve estudar todos aspectos que possam trazer recursos ao município como se fossem um país independente e assim, procurar exportar (vender suas coisas boas) mais do que importar, isto é; deixar que seus recursos vão para outros municípios do mercado regional e intermunicipal, sem que haja compensação no Turismo regional.
Vejamos, então, exemplos práticos. Nossas cidades, já influenciadas por esses administradores e economistas ortodoxos, estão execrando os contribuintes que passaram 30 ou 40 anos contribuindo para sua aposentadoria. Nenhum desses aposentados infringiu qualquer Lei vigente. Entretanto, as políticas desses novos governantes assessorados por esses economistas “estrangeiros” se norteiam apenas pelo dispêndio de recursos que têm em pagar a aposentadoria para esses velhos investidores em previdência que nada mais são do que seus direitos de aposentadoria.
Esquecem que a grande maioria desses aposentados são responsáveis pelo maior volume de impostos arrecadados porque investem tudo o que ganham em alimentos, roupas e medicamentos. Só os mais abonados incluem viagens e poupança. Ora. Todos os gastos geram impostos e com a carga tributária brasileira de 36%, em menos de 90 dias todos os proventos de aposentadoria retornam aos cofres públicos. Os valores guardados em poupança por eles, financiam a construção civil que, por sua vez também gera impostos.
Não adianta pensarmos unicamente pensar na evolução tecnoindustrial se esquecermos das atividades ligadas a coisas simples como o turismo diferenciado que poderá atrair os aposentados para algo diferente e prazeroso, dar lazer e diversão para mantê-los nas suas cidades de origem e trabalhar na evolução daquilo que representa vocação tradicional das regiões e dos municípios individualmente. Os administradores devem lembrar que os aposentados com remuneração justa, são consumidores em potencial. Não produzem, mas, incentivam a produção.
Todas as regiões poderão manter uma balança comercial intermunicipal e interestadual com lucratividade trazendo desenvolvimento e dinheiro para si e seu povo ao planejar essas formas de atração turística.
Mas isso não acontecerá se continuarem a contratar profissionais formado em Paris porque ele virá querendo implantar o que aprendeu lá e nem formado em regiões ou cidades muito diferentes em cultura e da realidade local. Esses somente trarão as experiências que têm na sua origem e, certamente farão os recursos locais sumirem sem nenhum ganho porque nossa cultura é muito diferente. Abrimos aqui a luta pelas verdadeiras mudanças.

Renan Alberto Moroni

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