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Que se instalem as parcerias público-privadas

Depois de trinta e quatro meses no comando do Estado, o Governo Sartori toma uma medida sensata.
Não deixará de lado o escalonamento dos salários, entretanto compromete-se a pagar antes os salários de quem ganha salários menores.

São justamente esses que já estão com seus salários altamente comprometidos tanto nas suas necessidades básicas como também com os altos juros do Cheque especial. Assim, se receberem antes conseguirão viver um pouco melhor.
A notícia ruim, entretanto, continua sendo a do congelamento dos salários por mais um ano apesar da inflação ocorrida. Repete-se então os governos Brito, Rigotto e Yeda.

No âmbito Federal, Temer desiste do Decreto que extinguia a Reserva Nacional do Cobre Associados –RENCA.  Isso se deu em razão de fortes pressões de organizações ambientalistas internacionais.

Com a quebradeira geral das finanças tanto do País como também dos Estados e Municípios não há outra forma de se fazer investimentos estruturais sem que haja parcerias entre Governos e investidores.

Parece que começa a se criar a ideia de um programa para transferir à iniciativa privada ou a ela se associar afim de conseguir melhores serviços, empreendimentos para linhas de transmissão de Energia, campos de petróleo, ferrovias além das associações já feitas em aeroportos e rodovias.

Não há outro jeito de fazer o Brasil avançar economicamente senão transferir responsabilidades para esse tipo de empreendimento privado ou em conjunto com o Estado onde há menor lucratividade de empreendimento ou interesse social. Porém, mesmo esses últimos, deverão estar sob o controle privado, da mesma forma como acontece com a implantação do transporte urbano em pequenos municípios onde o poder público subsidia o transporte privado.

Com as parcerias as obras ficam bem mais baratas, de construção mais rápidas e melhores. Há também garantia de que essas obras não se deteriorarão em apenas três meses. Podemos ver isso apenas comparando as obras feitas com parceria na estrada que liga a BR 470 com a comunidade de Desvio Machado e a reforma asfáltica realizada na Própria BR. Isso serve para todos os setores. Simples Assim.

Com atitudes assim haverá melhoria da economia do país e da elevação da receita tributária ficará melhor e o crescimento do PIB será evidente. Além disso acabará com os “cabides de emprego” gerados pela política eleitoreira de acolhimento de pessoas incompetentes para exercer altos cargos, pessoas essas muito susceptíveis, inclusive, à ação de corruptores.

Tenho assistido nos fins de domingo, após a transmissão do futebol na TV, um programa onde, seu animador, têm conclamado a todos os eleitores para evitar a reeleição de todos os políticos que de alguma forma foram acusados de corrupção ou estão indiciados por esse tipo de atitude. Acrescento também que não deveriam envolver-se em política eleitoral qualquer pessoa atuante direto e ou profissional com atividade religiosa em qualquer seita.  Esses destroem a condição de país laico (onde não se discute tendência religiosa) previsto na Constituição Nacional Brasileira.

Nossa região vinícola tem sofrido muito por influência de deputados e senadores ligados a essas seitas religiosas. Essas pessoas têm um pensamento equivalente ao que prega o Estado Islâmico. A diferença é que não têm milícia. Sua arma é a formulação das Leis.

Depois de trinta e quatro meses no comando do Estado, o Governo Sartori toma uma medida sensata

Renan Alberto Moroni

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