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Bandeiras, pós? doutorado?...

O coronavírus está trazendo para nós, cidadãos de bem, enormes surpresas. Através dele estamos conseguindo compreender o dito popular de que “cada povo tem o governo que merece”.
Houve muita chacota da oposição partidária ao PT pelos radicais convictos conhecidos como “sou contra” quando eram tomadas medidas socialistas pelos governos de esquerda. Credito muito dessas ações àquelas pessoas que mesmo, conseguindo realizar sonhos pessoais como compra de bens, máquinas agrícolas, financiamentos a fundo perdido, não viam o que acontecia para o seu benefício como algo positivo e simplesmente condenavam essas ações de governo, como sendo simplesmente eleitoreiras porque elas eram geradas pelo “outro partido”. Hoje, estamos vivenciando uma realidade semelhante.
Temos um sistema de governo que não vê o social como objetivo. Vê, isto sim, o mercado como o gerador de todas as oportunidades para a evolução de pessoas, comunidades, estados e país. Por isso, existe tanta controvérsia nas informações. Os polos contrários não geram só luz, geram, principalmente, explosões de ódio. O fanatismo que envolve a atualidade no Brasil é exatamente o que ocorre em todas as nações.
Explico: movidas pela grande imprensa, normalmente nas mãos de judeus internacionais, as pessoas que lutam pela paz, são inimigas do poder financeiro absoluto. Por isso, essa grande imprensa, infiltra pensamentos obscuros nas mentes das pessoas mais fracas. Elas criam uma espécie de doença letal, mas oferecem um remédio que não cura, porém, ameniza a dor; e as pessoas ficam felizes mesmo assim sem imaginar que, sem tal remédio, podem morrer a qualquer momento. É a Lei de Nero: “deem pão e circo ao povo e eles serão felizes”.
Economicamente, funciona mais ou menos assim: um microempresário tem um projeto, mas precisa de R$ 15 mil para realizá-lo. Corre atrás e obtém, após muito esforço, R$ 10 mil em financiamento. Não é o suficiente, porém, na sua confiança e entusiasmo acredita e vai adiante. Moral da história: já estará se endividando desde o início da execução do seu projeto.
Após realizado seu sonho, terá uma dívida superior ao dobro do orçamento inicial e nem sempre poderá vencer a situação. Alguém, mais adiante, poderá abraçar a ideia e quem financiou o projeto inicial não terá nenhum prejuízo.
Então, meus amigos, estamos num momento em que cada passo para a retomada da economia depende exclusivamente de nós. Cuidemos de nós e de nossos amigos. Não importa bandeira vermelha ou laranja, pós graduação ou doutorado de ministros; individualmente, usemos as máscaras para evitar contágio e fiquemos em casa. Não importa mais as bandeiras. Importa, sim, a nossa saúde.
Devemos entender unicamente que, queiramos ou não, o governo que elegemos está aí e é de quem dependemos. Está azarado pelo que vem acontecendo no mundo? Reconheçamos que sim. Entretanto, não vamos menosprezar seus esforços para que superemos tudo isso.
Se no início negligenciou as medidas de segurança, acredito que, de agora em diante, poderá ser um grande presidente agindo de forma sóbria e com os pés no chão. Talvez, nenhum presidente tenha tido maior pressão da grande imprensa e, posso garantir, não só da Globo.
Com calma e sem revanchismos tudo funcionará. Com certeza.

Renan Alberto Moroni

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