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As reformas

As movimentações no Congresso Nacional, têm se mostrado intensas incluindo muitas discussões entre velhos e novos congressistas mesmo os que estão do mesmo lado político.
Como eu dizia aqui na semana passada, trocamos velhos políticos, bons negociadores inclusive de propinas, por jovens que, sem muita experiência, também buscam algumas vantagens em negociações políticas mesmo não tendo a tarimba dos seus antecessores.
Como a meta principal o atual governo é a reforma da previdência e até para tornar mais acessível ao entendimento popular estão trocando o nome de aposentadoria por capitalização por aposentadoria por “poupança garantida” a pedido do Deputado Paulista Alexandre Frota ex-ator e com legislatura ligada ao PSL-SP, que é segundo ele “ mais popular, de fácil comunicação e boa de rua, de esquina’. Não estamos vendo muito progresso nas intenções da reforma pelo seu completo.
Haverá algumas trocas de texto, sim, mas, não o que queria o atual governo. Na verdade, sendo a reforma renomeada para ser boa de rua ou de esquina, sem uma contrapartida mínimo do Estado apenas será o início do trajeto ao caos social.
Por outro lado, há um movimento mundial que já não vê a possibilidade de qualquer tipo de evolução democrática no planeta que não tenha participação da sociedade na composição das prioridades dos governos em qualquer esfera. Isso indica muita pressão popular para que não haja mudanças radicais na Previdência.
Está sendo utilizado no mundo moderno o verdadeiro Orçamento Participativo Como tínhamos antigamente aqui no Estado.
Quem está tratando de reensinar os brasileiros agora não é mais Olívio Dutra e nem o PT.
Quem tem estudado com afinco esse processo, já o tem implantado na Europa e em outros países mais desenvolvidos entre os países emergentes e agora tutelado como consultor do Banco Mundial para implantação dos Orçamentos Participativos (OPs) na Rússia, México, Moçambique e também para o Governo Português, é o Sociólogo Nelson Dias natural de Faro, Portugal. Ele tem auxiliado na implantação desse orçamento participativo, em diferentes municípios de Portugal e auxiliando em processos de planejamento social e territorial junto às Nações Unidas, e há poucos dias esteve também no Brasil.
Nelson Dias é autor de várias publicações entre elas duas publicações do livro “ Esperança Democrática – Orçamento participativo do Mundo”
Segundo ele, “a participação não é uma questão de esquerda ou de direita, mas de vitalidade”, porque a cada dia mais a gente assiste a senas de revolta pelo mundo pelas Leis implantadas que prejudicam a sociedade em benefício de poucos.
Bolsonaro, finalmente nos dá uma esperança de que o leão será menos vorás no ano que vem é que o governo já encaminhou ao setor de economia a correção da tabela do Imposto de Renda pela Inflação. Resta saber se essa correção retroagirá em cinco anos que é o tempo em que ela não é corrigida ou apenas pela inflação de 2019. Em qualquer dos casos estará muito longe de cumprir o prometido pelo presidente de que quem ganhasse até 5 salários mínimos mensais estaria isento do Imposto.

 

Renan Alberto Moroni

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