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Papos de redação - 1240 ed

Que bom seria esvaziar o cesto - É uma tarefa ingrata essa a nossa de votar para presidente. Mas não me entenda mal, seria pior se a gente não tivesse esse direito, acreditem! O que desmotiva o eleitor é o fato de que, mesmo espremendo tudo, pouco conseguimos aproveitar de útil ou de novo. Mesmo Bolsonaro, aparentemente, o ‘menos pior’ de todos, é uma incógnita. A política brasileira conseguiu em pouco tempo (sim, pouco tempo, a partir da Constituição de 1988) selecionar e juntar o pior e mais repugnante grupo de pessoas consideradas, vejam só, como ‘nossos representantes’. É claro que há, entre essas pessoas, políticos que querem um país melhor, mas são exceções à regra. O cesto está tomado pela podridão e dificilmente se recuperará, caso não seja esvaziado.

Governar passa pelo parlamento - A questão é: como esvaziar o cesto podre? Já escreveu Renan Moroni: “não há salvação com o atual modelo político vigente no país”. De fato, não há! Nosso sistema presidencialista é de coalisão. Sem ela, dificilmente o presidente governará o país. É claro que a saída não é institucionalizar a corrupção, como fez o ex-presidente Lula, hoje preso em Curitiba. Mas, convenhamos, a governança do país passa obrigatoriamente pelo parlamento. E assim, fica difícil!
Os partidos ou siglas, ainda de acordo com o que escreve Moroni, servem apenas para negociar ou barganhar tempo de TV, recursos públicos de campanha durante as eleições para que depois os cargos que interessam para essas siglas nomearem gente incompetente e completamente inexperiente na distribuição dos cargos para poder garantir a governabilidade e sua permanência no poder.

Votos nulos não anulam a eleição - Há um mito em que se acredita que os votos nulos, ou em branco, podem anular uma eleição, bem como podem beneficiar, de alguma forma, um ou outro candidato, interferindo no Quociente Eleitoral e Partidário. Isso não acontece. Voto válido é aquele dado diretamente a um determinado candidato ou a um partido (voto de legenda). Apenas os votos válidos contam para a aferição do resultado de uma eleição.
A incerteza entre o eleitorado também é fruto de notícias falsas propagadas em redes sociais. Na maioria dos casos, essas mensagens falsas defendem o voto nulo e diz que, se essa opção alcançar maioria, a eleição é anulada e todos os candidatos são impossibilitados de concorrer novamente. Mas não é verdade.
Se mais da metade do resultado for de votos brancos ou nulos, o pleito não será cancelado e a apuração será feita com base no restante dos votos. Portanto, vote consciente!

Bom final de semana!

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Julmei Carminatti

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