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Será que melhora mesmo?

Caros amigos, segundo prometido, este ano a economia Brasileira iria retomar o caminho do crescimento. No final de 2017, a expectativa de crescimento para 2018 beirava os 2,7%, o que, salvo melhor juízo, não tem sido sentido pelos nossos empreendedores, os quais, visivelmente, ainda amargam diante de uma economia enfraquecida. Vale lembrar que no ano de 2017 o crescimento foi de 01%, percentual que foi impulsionado, em muito, pelo agronegócio Brasileiro.

Embora o percentual de crescimento para este ano ainda seja incerto, até porque estamos apenas no início do segundo semestre do ano, nunca é demais lembrar que em 2015 o PIB Brasileiro chegou a recuar 3,8%, sendo que em 2016 este número bateu a casa dos 3,6%. Essa sequência, de dois anos seguidos de baixa, só foi verificada no Brasil nos anos de 1930 e 1931.

Diante deste cenário, resta incontestável que os impactos dos recuos econômicos de 2015 e 2016 (-7,4%) ainda são sentidos na região, em especial diante da lenta retomada do crescimento, que, ao meu juízo, não encontra espaço diante de uma crise ético/política que vem ocupando, quase que majoritariamente, a pauta da agenda dos nossos Governantes. Em síntese, a economia Brasileira, ao que parece, tem ficado em segundo plano diante da necessidade, de muitos partidos políticos, salvarem suas siglas e alguns de seus filiados.

Por fim, embora não tenho formação econômica, me atrevo afirmar que embora a economia já dê tímidos sinais de recuperação, ainda é cedo para comemorarmos, pois o Brasil ainda precisa vencer a guerra travada contra a corrupção endêmica por aqui instala, cujos impactos também impedem uma concreta e segura retomada econômica. Alguém discorda?

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César Ongaratto

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