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Obras Paradas

Caros amigos, segundo divulgado, restou apurado pelo TCU (Tribunal de Contas da União) que mais um 1/3 (um terço) das obras financiadas com recursos da União estão paradas. O levantamento levou em consideração o estágio de 38.412 obras de infraestrutura espalhadas pelo País. Os motivos das paralisações são os mais diversos possíveis, em especial problemas de ordem técnica, judicial ou até mesmo o abandono da obra pela empresa que venceu a licitação.
Já não bastasse as obras paralisadas serem um problema em si (até porque estamos falando de 1/3 delas), estima-se que tal situação já tenha gerado, de forma direta, bilhões de reais de prejuízos aos cofres públicos, e de forma indireta, uma infinidade de problemas para a sociedade como um todo, na medida em que não estamos falando apenas de rodovias, mas também de Unidades Básicas de Saúde e por aí se vai.
Salvo melhor juízo, os números acima expostos, além de assustadores, evidenciam a necessidade de que mudanças legislativas (e principalmente culturais) sejam implementadas para que a relação entre o Público e o Privado encontre um novo rumo, pois a situação tornou-se insustentável sob todos os aspectos.
Aliás, a necessidade de mudanças na relação entre o Público e o Privado não se limitam as obras públicas, muito pelo contrário. As mudanças precisam ser substanciais, enérgicas e de elevada abrangência, em especial no combate a corrupção, cujos prejuízos à Nação Brasileira, a essa altura do campeonato, certamente não precisam ser aqui transcritos.
Concordam?

César Ongaratto

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