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A flexibilização e a 2ª onda!

Caros amigos, no momento em que escrevia essa coluna o Brasil registrava 4.384.299 casos confirmados e 133.207 óbitos decorrentes da Covid-19. Os referidos números colocam o Brasil na 03º posição em número absolutos de casos confirmados e na 02º posição em números absolutos de óbitos no mundo. No Rio Grande do Sul o número de casos confirmados é de 160.940 e 4.174 óbitos por Covid-19.
Pelo que foi divulgado até o presente momento, e analisando os gráficos disponíveis, é possível concluirmos, salvo melhor juízo, que a “curva” do Brasil apresenta uma visível tendência de queda, em especial pela redução da média diária de óbitos. Aqui no Rio Grande do Sul, embora a redução seja menos sensível, acredito que também estamos seguindo a tendência de queda.
Diante deste cenário de uma possível tendência de “queda” na curva, considerando que a maioria da atividades está retornando, ainda que parcialmente seu funcionamento e considerando que estamos desde março neste sobe e desce, é natural que todos nós (ou quase todos) comece a relaxar no tocante aos cuidados diários (máscara, álcool gel, distanciamento, aglomerações), o que, salvo melhor juízo, pode gerar um resultado não esperado.
Se pararmos um pouquinho, e começarmos a analisar os números de alguns países da Europa, iremos perceber que logo após a flexibilização das atividades houve uma segunda onda de contágio, elevando novamente os números até então controlados. Tanto assim é verdade, que alguns países já falam em retorno ao confinamento diante do avanço do vírus.
Não tenho qualquer dúvida no tocante a necessidade urgente do retorno gradual das atividades, em especial aquelas que estão paralisadas desde março, contudo não dá para descuidarmos do “vírus”, cuja proliferação descontrolada ainda pode provocar, além de milhares de mortes, o fechamento de muitos negócios e cidades inteiras.
Confesso que também já cansei desse papo, mas ainda não é hora de jogar a toalha!

César Ongaratto

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