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Geração de empregos é insuficiente

O turismo, principalmente, o interno, sempre foi uma grande opção para nós, brasileiros, nos distrairmos, conhecer novos lugares, entender diferentes modos de vida, enfim. Ocupar o tempo ocioso, especialmente, quando chegamos à terceira idade.
Antes da pandemia, ainda conseguíamos viagens para o norte e nordeste com bons preços e muitas opções de passeios. Normalmente, partíamos daqui em viajem aérea até o centro do país e de lá tomava-se outro voo para os locais desejados. Daí para frente era por conta das agências de turismo.
Nos tempos atuais, os preços das passagens aéreas estão tornando quase proibitivo qualquer turismo de média e longa distância. A opção, então, está em viagens terrestres para regiões mais próximas.
Assim, nosso grupo composto de 24 pessoas optou. Um ônibus leito, 24 lugares, partida aqui, na região, com parada prevista 20h depois, em Aparecida do Norte, estabelecendo-se o roteiro da viagem para depois.
Assim foi feito. O roteiro incluiu “city tour” em Aparecida no primeiro dia, visita a Campos do Jordão no segundo e Guaratinguetá no terceiro dia, e posterior retorno. Aparecida é uma cidade por demais conhecida e o turismo local foi feito na maioria do tempo a pé, por serem próximas uma das outras as atrações basicamente as catedrais. Depois, foi feita uma visita ao porto de Tiguaçú onde foi feito um passeio de catamarã para nos mostrarem o local onde foi encontrada a estátua da Aparecida e mais adiante onde foi achada a cabeça da estátua.
No dia seguinte, logo cedo, partimos para Campos do Jordão. A expectativa era grande pela fama da cidade. Entretanto, não passa de uma cidade comum, bem diferente das nossas Canela e Gramado. Sem muito capricho ou cuidados estéticos onde a parte mais interessante conhecemos através de circulação de ônibus passando entremeio a mansões e palácios ou palacetes. O centro da cidade com muitas opções para compras, aquisição de lembranças e outras coisas.
O terceiro dia nos reservou a cidade de Guaratinguetá, que tem mais de 100 mil habitantes, principalmente, pelo intuito de conhecer o santuário do Frei Antônio de Santa-Maria Galvão, o Santo Frei Galvão, mais a igreja de Santo Antônio onde o Frei foi batizado, a casa onde nasceu e mais outra casa destinada a guardas ex-votos, relíquias e mensagens deixadas por ele para nós, os visitantes.
Tudo valeu à pena. Almoçamos na estrada já voltando para casa.
O que observei de interessante sob os olhos profissionais. Na ida, de Registro até Aparecida pouco se viu. Era noite. Porém, voltando e viajando a maior parte do trajeto com dia claro, observamos ao longo da estrada uma infinidade de galpões fechados com placas “aluga-se” mostrando que realmente a situação econômica nacional está comprometida e o desemprego ainda é grande. Essas lojas fechadas são o espelho do que vimos aqui, no início da pandemia, onde a população em geral com dinheiro minguado evitava gastos com compras.
O Brasil em geral, está assim. Necessitamos realmente de recuperação das finanças da população para almejarmos algum progresso econômico.

Renan Alberto Moroni

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