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Ação, coordenada pelo governo federal, iniciou nesta semana e vai gerar imagens e dados que vão orientar obras de prevenção e reconstrução no estado.
O aeródromo de Garibaldi (foto) foi selecionado como uma das três bases de operação para o maior mapeamento aéreo da história do Rio Grande do Sul. A ação, coordenada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, iniciou nesta semana e vai gerar imagens e dados de alta precisão que vão orientar obras de prevenção e reconstrução em todo o estado, especialmente, em áreas afetadas por enchentes.
O projeto utilizará, pela primeira vez no país, tecnologia capaz de capturar oito pontos por metro quadrado, permitindo a elaboração de modelos digitais de terreno e superfície, além de ortoimagens corrigidas geometricamente.
O investimento federal é de R$ 46 milhões e o trabalho, que inclui Garibaldi, Porto Alegre e Santa Maria como pontos de partida, deve ser concluído entre 14 e 16 meses. O avião destinado ao mapeamento aéreo chegou a Garibaldi no final da tarde desta segunda-feira, 11, e iniciou os voos na manhã desta terça-feira. Detalhes sobre itinerário e cronograma da operação são coordenados pelo governo federal.
Escolha
A escolha de Garibaldi reforça a relevância estratégica do aeródromo municipal, que recentemente recebeu melhorias executadas pela prefeitura. Com um investimento de R$ 245 mil, o município realizou a correção de fissuras na pista e a sinalização viária horizontal em toda a sua extensão de 1.200 x 30 metros, atendendo a determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Localizado a 680 metros de altitude, o aeródromo tem capacidade para receber aeronaves de até 80 passageiros e já foi protagonista em outras operações de grande importância. Durante as enchentes que atingiram o estado em 2024, tornou-se referência na Serra para o recebimento e distribuição de donativos, recebendo cargas aéreas de todo o Brasil.
Para o prefeito Sérgio Chesini, a escolha de Garibaldi nesse mapeamento inédito é motivo de orgulho.
“Esse reconhecimento demonstra que o investimento na infraestrutura do nosso aeródromo tem reflexo direto no desenvolvimento e na capacidade de Garibaldi contribuir para ações estratégicas, não apenas para a nossa cidade, mas para todo o Rio Grande do Sul”, entende Chesini.
“O mapeamento aéreo vai embasar estudos hidrológicos e permitir ações estruturantes de combate definitivo à enchentes, sendo mais um passo importante no fortalecimento da segurança hídrica e na reconstrução do estado”, divulgou, em nota, o governo federal.