CARREGANDO

Busca

Escolas querem reabrir

Redação O Garibaldense 12/04/2021
As chamadas escolas de ensino livre, de vários segmentos, reivindicam reabertura das atividades / Jonei Demarchi

As escolas de ensino livre (idiomas, música, arte, curso profissionalizante), assim como as particulares, de educação infantil, de Garibaldi, se uniram e estão reivindicando reabertura. O movimento já tinha começado em abril do ano passado e conseguiu reverter, já que não havia questões judiciais, como agora.

“A legislação nos diz que, quando é bandeira preta as escolinhas infantis estão fechadas, já que o modelo de cogestão não funciona para educação, e quando voltar a bandeira vermelha, elas podem começar a trabalhar, com 25%. Para as escolas de ensino livre permanecem fechadas com bandeira vermelha. No ano passado as escolas entravam no modelo de cogestão, mas agora precisamos da bandeira laranja”, diz Jonei Demarchi, proprietário da Cultura Americana, e um dos integrantes do movimento.

Jonei destaca, ainda, que há uma forte pressão, de pais e alunos, para a volta das aulas presenciais.

O grupo está realizando um abaixo-assinado eletrônico para entregar ao prefeito de Garibaldi, Alex Carniel, que já atingiu cerca de 800 assinaturas. “Queremos achar uma solução, mas o prefeito também está de mãos atadas, porque não pode fazer nada que contrarie o Estado, só queremos o seu apoio”.

Jonei diz que há outros movimentos em outras cidades. “O governador não vai escutar só as escolas de Garibaldi, por isso estamos tentando juntar os movimentos e semana passada foram feitas reuniões com deputados”, comenta ainda.

Ele reconhece ser um tema delicado. “Tu fala em abrir estabelecimentos dá polêmica, as opiniões são divididas. Só queremos que as escolas fiquem abertas e vai quem se sente seguro, praticando todos os protocolos”, entende. Diz também que as escolas de ensino infantil estão numa situação ainda pior. “Nós lidamos com público adulto que entende a situação, até gosta de aulas on-line, mas nas escolinhas as crianças de três anos não querem fazer e se a criança não vai, os pais não pagam. Mas todos perderam alunos, já que tem gente que só volta com aula presencial, além de haver problemas de conexão de internet em muitos lugares”, explica.

Participam do movimento 26 empresas. Pela educação infantil: Girassol, Ciranda da Criança, Canção de Ninar, Castelinho Encantado, Tia Seli, Tia Dette, Meu Peraltinha, Saber Ser, Bambini e ABC da Alegria; dos cursos profissionalizantes, o Instituto Mix e a ABC Informática; de idiomas, a Station Idiomas, Cultura Americana, Fisk, Mix Cultural, Wizard, Language e Igriega; pelas artes, Lion; música, Musical Center, Harmonica e Michel Top; e pela dança, Escola de Ballet Sabrina Castilla, Expressão e Camila Montemaggiore.

Outras notícias

Clima e temperatura

 

Online O Garibaldense

O primeiro jornal de Garibaldi

Colunas populares
Mostrar mais
Curta nossa página