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Álcool líquido perto do fim

Redação O Garibaldense 26/04/2024
Produto foi proibido pela Anvisa e os estabelecimentos têm até o dia 30 para esgotarem todos os estoques

Da redação

Abril é o último mês para mercados e farmácias venderem o álcool líquido 70%. A partir de terça-feira, 30, a comercialização do produto voltará a ser proibida. Somente o álcool em gel continua liberado. Em 2020, com a pandemia causada pela covid-19 e a necessidade de higienização constante de ambientes e objetos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu uma autorização temporária para a venda. A licença agora expirou. O período que vai até o fim do mês será só para esgotar os estoques dos estabelecimentos comerciais.
É o que está fazendo a unidade de Garibaldi do Supermercado Caitá. “A gente tem alguma coisinha em estoque, mas até o final do mês pretendemos zerar”, diz o gerente Fábio de Oliveira. Segundo ele, ainda, a proibição não trará problemas. “A venda não era tão expressiva, até porque o pessoal já está acostumado com álcool gel e é algo que tem opcional em farmácia”, explica.
A medida também não trará mudanças significativas para a Essencia Farmácia e Manipulação. “Como a gente não tinha mais tanta procura, a proibição não afetou. Procuramos não ter em estoque e o que a gente tem é para uso interno”, comenta a farmacêutica Évelin Zen de Vargas.
Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), a venda agora é restrita a lugares como hospitais, laboratórios e empresas “que necessitam de uma esterilização específica”. A Anvisa proibiu a venda do álcool líquido 70% pelo elevado número de acidentes domésticos causados por ele. Altamente inflamável, o produto causou uma série de queimaduras severas, feitas, principalmente, pelo chamado ‘fogo invisível’. O álcool torna o fogo mais duradouro e torna o processo de apagá-lo mais custoso. A chama, diferente de outras combustões, por vezes, não fica visível aos olhos, o que torna seu uso ainda mais perigoso, relata a Anvisa.
Na época, um informe do Ministério da Saúde destacou estimativas da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ) de cerca de um milhão de casos anuais envolvendo acidentes do tipo no país, 300 mil deles com crianças menores de 12 anos e, 45 mil destes, devido ao álcool. A venda passou a ser restrita a lugares como hospitais, laboratórios e empresas que precisam de uma esterilização específica.

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