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É tempo de apurar ‘créditos’ e ‘débitos’

Mais um ano chega ao fim e na agitação do dia a dia, nos questionamos sobre a rapidez com que isso aconteceu. Como diz Nando Reis, “O tempo voa e quando vê, já foi”. O momento é ideal para refletir sobre o que deu certo e o que deu errado neste período: fazer um balanço para conhecer os “créditos” e os “débitos” de 2019.
Penso que não é preciso esperar o final de um ciclo, mas já que o momento é oportuno, por que não aproveitar? É importante olhar para trás e relembrar o que aconteceu durante os últimos 12 meses, considerando as situações boas e as ruins. O que pode ser replicado e o que precisa ser melhorado. É essencial para começar a construir de fato, um ano novo.
Neste exercício de avaliação, você vai relacionando os acontecimentos que marcaram o seu ano, mas atenção: procure manter o equilíbrio entre aspectos positivos e negativos. Temos uma tendência ao negativismo, ignorando momentos agradáveis e dando destaque maior ao que não correspondeu às nossas expectativas. Por isso, não se surpreenda se perceber que, na maioria das vezes, temos mais motivos para agradecer do que lamentar. E até mesmo nas falhas e momentos difíceis, percebemos oportunidades de aprendizado, que nos mostram o que é preciso fazer para desenvolver novas habilidades e competências. A partir disso, começamos a visualizar os nossos objetivos para o próximo ano, construindo um planejamento baseando em nossas reais necessidades, com mais autoconfiança para fazer o que precisa ser feito. E nem preciso dizer que as chances de sucesso serão potencializadas.
Esse tipo de reflexão costuma gerar mais motivação, já que traz clareza quanto ao que precisa ser modificado. É claro, nada vai acontecer sem trabalho e sem dedicação. Pequenas ou grandes, as mudanças devem ser incorporadas à rotina. Isso pode demorar um pouco, mas se você não começar, nunca alcançará os resultados que deseja. Saber o que você quer e ter uma direção é mais importante do que o tempo que você precisará para chegar até o seu objetivo. É possível, acredite. E depende exclusivamente da sua decisão, das escolhas que você faz e do quanto você é capaz de manter-se comprometido a elas.

Aline Agatti

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