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A favor da vida

Na semana que passou nada foi mais importante nos comentários do o julgamento do Presidente Lula e suas consequências.
A relação da população com Lula sempre foi dividida entre amor e ódio. A de amor, demonstrada por boa parte da população principalmente a que foi beneficiada no seu governo, e as de ódio pelos que nunca admitiram Lula no poder.
Não sei ainda qual foi a decisão do M.P.F em Porto Alegre na última quarta-feira por que esta coluna foi escrita antes da decisão e a matéria tem que ser enviada antes da circulação do Jornal. Porém, vejo que ela terá configurações diferentes no ponto de vista dos que o amam e dos que o odeiam. Cada um possui sua opinião e eu a respeito
De qualquer forma a decisão trará repercussões no mercado econômico brasileiro.
Se voltarmos à primeira eleição de Lula já sabemos qual foi a reação do mercado. A cotação do Dólar Americano época ultrapassou 4 reais em sua cotação. Certamente, agora, pode-se esperar uma reação semelhante caso não se configurou o impedimento a Lula de concorrer à presidência da república.
Essa tendência de mercado vem sendo notada pela urgência com que as empresas multinacionais estão fechando seus balanços e providenciando na remessa dos lucros para suas bases no exterior. Se houver qualquer alteração para cima na cotação da moeda americana essas remessas de lucros poderão resultar em prejuízos operacionais internos dessas companhias criando muita desconfiança do mercado investidor internacional.
Portanto entendemos que ainda não podemos contar com mais investimentos externos para o Brasil no caso de Lula poder concorrer na eleição deste ano.
Por causa desta insegurança toda, apesar do esforço do Governo Temer em promover reformas que diminuam o custo da mão de obra brasileira, as demissões continuam superando as admissões nas épocas de menor apelo ao consumo. Devemos lembrar que a desoneração da folha de pagamento nos governos do PT foi realizada com a redução dos custos da previdência sobre a folha; porém, nem aquelas medidas derem o resultado esperado.
Porém, a crise e o desemprego dos últimos anos proporcionaram o incremento na formação de novas MEI’s (Microempresas Individuais) de 13,6% em relação ao ano anterior.
Isso significa que muitos dos que perderam emprego em anos anteriores, e que possuíam especialização em algum topo de atividade se estabeleceram por conta própria, o que é o primeiro passo para evoluir individual e financeiramente.
É aí que entra a função estudar.
Significa que vale à pena a gente “perder algumas horas de lazer” para fazer algum curso profissionalizante porque na hora “H” pode ser a salvação.
Lembrem-se: Há uma previsão de que até 2030 haverá um crescimento no desemprego mundial de mais 16 milhões de pessoas. As máquinas poderão tomar conta. O mercado quer ganhar dinheiro. Com isso haverá mais pessoas ociosas e, como sabemos, a ociosidade poderá afetar consideravelmente a segurança dos povos a menos que os Estados criem muitas formas de remunerar seus povos ociosos com algum tipo de “bolsa qualquer coisa” para manter o consumo e os impostos necessários para administrar seus países.

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Rosângela da Costa

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