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Uma chance para Valentin

Redação O Garibaldense 18/03/2019
Valentin não está conseguindo praticar o futebol e futsal, que lhe deram medalhas e troféus / Geder Luis Gütler

Com 12 anos, Valentin já é destaque no futebol, como meia, e futsal, na função de ala, ganhando medalhas e troféus, mas essa rotina vitoriosa foi interrompida com o diagnóstico de Uveítes e Glaucoma nos olhos, tendo que parar com a movimentação intensa. Uveítes é uma doença inflamatória que pode comprometer totalmente a úvea ou uma de suas partes (íris, corpo ciliar e coroide).

Esse é um dos reflexos da Artrite Reumatóide Juvenil, que ele sofre. É uma doença inflamatória crônica nas articulações e outros órgãos, como a pele, os olhos e o coração. A principal manifestação é a artrite, caracterizada por dor, aumento de volume e de temperatura de uma ou mais articulações.

Com apoio do jogador do Jaraguá, o garibaldense Fábio Polletto, os pais Jonny Alzeibar e Valéria Natália Cantti Gutierrez, uruguaios, que há quatro anos residem em Garibaldi, no bairro Ferroviário, iniciaram uma campanha para arrecadar fundos para uma consulta em São Paulo, com um especialista em Uveítes. O dinheiro seria para bancar a viagem, estadia, alimentação, exames e a consulta, que tem um custo de R$ 1.100.

O especialista seria a última esperança de controlar a doença de Valentin e evitar que ele fique cego. “Eu, como mãe, quero seguir lutando para que um médico me diga que vai conseguir estabilizar. Ele está a um passo de ficar cego”, disse ela, que é corretora de seguros, chorando em entrevista para O Garibaldense, nesta semana. Jonny está desempregado há dois anos.

A doença começou a atingir Valentin aos 3 anos, e o primeiro órgão afetado foi o joelho. Depois foram os rins, que melhorou após tratado com medicamentos. “Essa doença se mostra várias vezes em algum lugar, ou para e volta com maior força, é silenciosa, quanto ataca vem com tudo”, lamenta a mãe. Em 2015, ao chegar para morar em Garibaldi, o menino reclamou de dores no joelho e nos rins e o casal ficou de alerta. Três dias depois acordou dizendo que estava cego. Foi medicado e constatou-se que estava com 50 de pressão nos olhos, o que foi reduzida ao normal, que é 25, e voltou a enxergar.

Com várias consultas e uma peregrinação por hospitais e clínicas, descobriu-se que a doença estava ativa e fez com que ele perdesse a visão lateral. O tratamento é feito com medicamentos, alguns que a família tem que bancar ou outros cedidos pela Secretaria Municipal da Saúde.

A colaboração pode ser feita pelo link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/482624, e na conta 35.095-8 da agência 0465-0 do Banco do Brasil em nome de Valéria.

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