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Em nota, Hospital explica descarte irregular de lixo

Redação O Garibaldense 30/01/2018
Sacos continham embalagens de remédios, soros e frascos vazios / Foto: Divulgação

No último sábado, 27, moradores da rua Jacob Simonaggio, no bairro Cairú, amanheceram com uma desagradável surpresa: lixo hospitalar havia sido descartado irregularmente em um contêiner de construção civil, localizado na via. Eram pelos menos 15 sacos contendo embalagens de remédios, soros, frascos vazios e outros resíduos - segundo moradores havia até mesmo seringas e agulhas. O Corpo de Bombeiros Voluntários de Garibaldi foi acionado pela comunidade, mas não pode recolher os objetos por não possuir local ideal para o descarte.

Os responsáveis pelo descarte irregular não foram identficados, mas o Hospital Beneficente São Pedro (HBSP), por meio de nota divulgada à imprensa, assumiu que os objetos vinham das instalações da entidade. Na nota, assinada pelo gerente operacional do HBSP, Rafael Roman Ros Biondo, consta que o lixo fazia parte dos resíduos recicláveis do Hospital, "e sem o consentimento da administração supõe-se que tenha sido recolhido por catadores".

Biondo conta que, após o HBSP tomar ciência do descarte irregular, uma equipe foi enviada para retirar o lixo do contêiner, na manhã da segunda-feira, 29, e devolver ao Hospital que daria o destino correto. Uma equipe formada pelo gerente operacional, um responsável técnico do Plano de Gerenciamento de Resíduos do HBSP, fiscais ambientais, farmacêuticos e enfermeiros realizou a verificação do lixo e confirmou que os sacos continham apenas resíduos passíveis de reciclagem, sem a presença de objetos como seringas, agulhas, frascos com remédios ou material contaminado, "o que por sua vez não coloca a população em risco" - finaliza a nota.

Rafael Biondo, em contato com o jornal O Garibaldense, esclareceu que os supostos catadores aos quais a nota se refere seriam autônomos e só tiveram acesso ao lixo reciclável do Hospital pois ele era depositado fora do prédio. Biondo conta que uma nova medida foi tomada pela instituição: os resíduos não ficarão mais fora do edifício, sendo retirados apenas no momento do recolhimento pela empresa Biasotto. A mesma medida é adotada para o lixo hospitalar contaminado, que fica em ambiente de segurança, dentro do Hospital, e é recolhido uma vez por semana.

Confira abaixo a nota divulgada à imprensa, na íntegra.

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