Bullying: do sofrimento a tragédia. Ele tem tratamento!

Embora não seja um fenômeno recente, o Bullying tem sido amplamente divulgado e falado pelos meios sociais nos últimos tempos, alertando pais, professores e crianças para a violência física e psicológica a que muitos alunos são sujeitos diariamente dentro da escola.

            Mas o que é?

            Bullying é quando uma ou mais pessoas tenta manter sistematicamente o poder sobre outra pessoa, fazendo ou dizendo coisas que a magoem. No caso das crianças, o bullying pode acontecer de várias formas: intimidação ou agressividade contínua, chamar de nomes feios ou apelidos desagradáveis, excluir de atividades, ameaçar, ridicularizar, fazer sentir desconfortável, assustar, colocar medo, levar ou danificar seus bens pessoais, obrigar a fazer algo que não quer, bater, rir, etc.

            Sinais de alerta:

            Por norma, a criança que é vítima de bullying é ainda ameaçada a manter-se em silêncio para não sofrer mais consequências. Existem, por isso, vários sinais de alerta aos quais os pais podem e devem estar atentos e procurar ajuda de uma Psicóloga Infantil e Adolescente:

- medo de ir para a escola;

- se recusar a ir pra escola;

- choro frequente;

- isola-se no quarto;

- sintomas físicos como náusea, vômito, diarreia, dor de cabeça, outros;

- sintomas psicológicos como angústia, tristeza, choro fácil, ansiedade, agressividade, nervosismo, apatia, outros;

- baixa auto-estima;

- pesadelos e/ou insônia frequente;

- ataques de nervosismo repentino;

- maior agressividade em casa (com pais, irmãos, amigos);

- diminuição ou aumento do apetite normal;

- lesões inexplicáveis;

- roupa rasgada/estragada/suja sem razão;

- bens pessoas danificados ou “perdidos”;

- dinheiro que “desaparece”;

- rendimento escolar começa a baixar de forma inexplicável.

            O que fazer?

            No que toca o bullying nas crianças e adolescentes, a atenção e prevenção são palavras de ordem. Para além de estar atento aos sinais que podem denunciar a existência de bullying, os pais devem se comunicar de forma aberta e contínua com seus filhos que, caso estiverem passando por isso, provavelmente irão se fechar em silêncio por medo de represálias, por vergonha, por acreditarem que a culpa é deles, etc.

            Importante que você pai e mãe, consiga perceber no seu filho caso ele esteja sofrendo ou praticando o bullying, em ambos os casos seu filho está em sofrimento ou com alguma questão psicológica e emocional séria, por isso é estritamente necessário que vocês procurem ajuda e orientação de uma Psicóloga Infantil (que é especializada em atendimento de crianças e adolescentes). Faça isso o quanto antes, não espere… o depois pode ser tarde!

FONTE: http://pequenada.com