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‘Uma das maiores’, diz Clóvis

Redação O Garibaldense 12/04/2018
Crack, maconha e pinos de cocaína foram apreendidos em Garibaldi / Fotos: André Moreira

Na última terça-feira, 10, o delegado Clóvis Vaner Rodrigues de Souza promoveu coletiva de imprensa na Delegacia da Polícia Civil de Garibaldi. Na ocasião, Souza apresentou os resultados da operação para desmonte de um ponto de drogas localizado na rua Padre Anchieta, no bairro São Francisco. A ação ocorreu entre a última sexta-feira, 6, e o sábado.

Na ocasião, oficiais invadiram a propriedade cumprindo mandado de busca e apreensão expedido pela Comarca de Garibaldi. O local já estava sob observação da Polícia Civil. A ação ocorreu sem nenhum incidente ou represália dos presentes, de acordo com Souza. A casa utilizada como ‘boca de fumo’ era alugada, o que configura um alerta para a população. “O proprietário é de Garibaldi e fez o contrato de locação sem ter o cuidado de verificar para quem cedia seu imóvel. É preciso ter essa preocupação, para evitar o surgimento de novos pontos na cidade”, apela o delegado.

Duas pessoas foram presas durante a ação, ambas conhecidas da Polícia: Luís Alexandre Brum dos Santos, vulgo Cowboy, de 40 anos, natural de Rio Grande e morador de Caxias do Sul; e Tatiana Juliana Nogueira, vulgo Tati, de 36 anos, natural e moradora de Caxias do Sul. Ambos possuem antecedentes criminais. Um menor de idade também foi detido no local. Além das prisões, uma grande quantidade de drogas foi encontrada - segundo o delegado Souza, essa foi “uma das maiores apreensões em Garibaldi”. Foram recolhidas 25 pedras de crack, 12 pinos de cocaína, maconha, papel alumínio e R$ 1,3 mil em espécie.

Sobre os pinos, o delegado apontou que a presença desse tipo específico de embalagem em Garibaldi mostra o volume da traficância. O que mais preocupa Souza, no entanto, é a quantidade de crack, uma substância com alta taxa de dependência. “Há muita oferta desse tipo de droga na cidade e isso nos chamou a atenção. O crack era o ponto forte daquele ponto”, revela o delegado sobre a ‘boca’, que recém havia sido estabelecida, segundo ele.

Durante a coletiva, Souza prometeu combate preventivo e ostensivo contra o avanço das drogas em Garibaldi. “O tráfico é como uma empresa, que se remodela a cada dia. Vamos fazer todos os esforços legais para combatê-lo. Simbolicamente, vamos levantar trincheiras contra o tráfico. Em Garibaldi, ele não passará”, frisa o delegado. “A comunidade local é muito consciente no sentido de comunicar a Polícia sobre essas ameaças. É uma população atenta e participante. Por isso dificilmente um ponto de drogas vai se firmar por aqui”, conclui.

Sobre a possibilidade do reestabelecimento da ‘boca’ do São Francisco, Souza é categórico: “Apesar de já terem ocorrido casos de reincidência na cidade, penso que não vai haver o retorno desse”.

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