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O autoconhecimento é fundamental e relevante. Todos nós temos características de personalidade importantes, algumas positivas e potenciais e, outras, por vezes, desajustadas e disfuncionais. Temos uma identidade única e personificada: somos sujeitos com desejos, vontades e necessidades. Somos resultados de nossas escolhas, de nossas decisões. Nossos pensamentos e sentimentos governam nossos comportamentos e ações. Assim, conhecer a si próprio é a chave para uma vida mais plena, realizada e feliz.
A partir do autoconhecimento somos capazes de realizar uma gestão de nossas emoções e de nós mesmos. O autoconhecimento é o “start” para que possamos gerenciar o que se passa “dentro de nós”.
Alguns questionamentos são importantes: “Do que eu gosto?”; “Do que eu não gosto?”; “Quais são as minhas forças, habilidades e características potenciais?”; “Quais são as minhas dificuldades e limitações?”. O questionamento é uma busca pela verdade única de cada pessoa. Assim, quando nos conhecemos, nos tornamos gerenciadores de nós mesmos e nossas relações interpessoais são mais produtivas, saudáveis e positivas. Quando conseguimos ter uma relação positiva conosco, também nos mantemos verdadeiramente conectados com o próximo e com o mundo que nos rodeia.
Pense em uma árvore, a chamaremos de “árvore da vida”. A árvore é dividida em 3 partes. A primeira é a copa, em seguida, o tronco e, depois, as raízes. A copa representa nossa missão e propósito de vida. O tronco da árvore representa nossas forças, nossos pontos fortes, ou seja, aquilo que de melhor temos para oferecer ao mundo. As raízes, por sua vez, significam os nossos valores, o que sustenta toda a árvore, o que sustenta a nossa existência.
A partir disso, é válido fazer um paralelo, começando pela base: a partir da nossa missão de vida, que valores vão nos acompanhar na caminhada? É preciso que isso esteja extremamente definido. Os valores essenciais são os ideais e as crenças nos quais estamos enraizados e conduzimos as prioridades da nossa vida. Então, é aquilo que não pode ser transgredido e, ao mesmo tempo, é o que vai nos dar energia. Em relação às nossas forças e pontos fortes, é importante lembrar-nos dos nossos valores, pois eles acionarão essas aptidões.
Então, as raízes vão dar o crescimento e a sustentação para esses pontos, que são as competências e talentos que indicam o nosso potencial – então, é onde somos bons –, permitindo, naturalmente, um crescimento autêntico. Por fim, no topo, existe a missão e propósito, o resultado de todas as áreas da árvore da vida somadas e oferecidas sob a forma de trabalho ou serviço à sociedade.
Ou seja: o que vamos deixar para o mundo? Eis o poder do autoconhecimento!
