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O joio do trigo

Caros amigos, nos últimos tempos fomos bombardeados com denúncias e mais denúncias de corrupção (e outra infinidade de crimes) envolvendo alguns agentes públicos deste País. Esse cenário, nada confortável para quem paga a “conta” (o contribuinte), faz renascer a necessidade de entendermos que são os homens e/ou mulheres que praticam a genuína ciência política e quem são os que usam os cargos públicos para praticaram o que é conhecido como a velha e “boa” politicagem.
Sobre este tema, transcrevo aqui, em mais uma oportunidade, parte de um texto que estabelece claramente a presente diferença:
“Política é amar pessoas compromissadamente; politicagem é usar pessoas descaradamente; Política é uma missão totalmente divina; politicagem é uma prática genuinamente satânica; Política implica em respeitar, preservar e defender as instituições para que elas alcancem seus objetivos de promover as pessoas; Politicagem implica em manipular as instituições para que sirvam a objetivos corporativos e pessoais; Política é a arte de estabelecer fundamentos para o futuro a fim de que a próxima geração seja beneficiada, celebrando com gratidão a memória dos estadistas do passado; politicagem é o legado imoral recebido por filhos que dizem sem constrangimento: estamos curtindo o que nossos pais roubaram do povo no passado.
Política deságua em fidelidade ante os compromissos feitos com o povo, administrando o bem público para toda a comunidade; politicagem é a arte do cinismo, temperado com ostentação e riquezas provenientes do assalto ao fruto do suor do povo. Política sempre pensa na próxima geração; politicagem sempre pensa na próxima eleição; Política vislumbra um futuro repleto de justiça e dignidade para todos; politicagem empurra o visionário a se perceber no trono, levando vantagem sobre os outros e sendo o senhor de tudo; Política é generosamente conciliadora; politicagem é maldosamente desagregadora;
A nós, meros mortais, fica a difícil missão de separarmos o “joio do trigo”. Claro que isso não é tarefa simples, mas, incontestavelmente, é um tarefa necessária. Concordam?

César Ongaratto

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